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e pregai o evangelho."
                 Marcos 16:15
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Lição da Escola Sabatina
Hagar e o Monte Sinai (Gl 4:21-31)

7. Que tipo de relação de aliança Deus desejava estabelecer com Seu povo no Sinai? Quais são as semelhanças entre essa aliança e a promessa de Deus a Abraão? Êx 6:2-8; 19:3-6; Dt 32:10-12

Deus queria partilhar com os filhos de Israel no Sinai da mesma relação de aliança que havia compartilhado com Abraão. De fato, existem semelhanças entre as palavras de Deus em Gênesis 12:1-3 e Suas palavras a Moisés em Êxodo 19. Em ambos os casos, Deus enfatizou o que Ele faria por Seu povo. Ele não pediu que os israelitas prometessem fazer qualquer coisa para obter Suas bênçãos. Em vez disso, eles deviam obedecer como resposta a essas bênçãos. As palavras hebraicas traduzidas como “obedecer” e “guardar” em Êxodo 19:5 significam, literalmente, “ouvir”. Essas palavras de Deus não implicam justificação pelas obras. Ao contrário, Ele queria que Israel tivesse a mesma fé que, pelo menos na maior parte do tempo, caracterizou a resposta de Abraão às Suas promessas.

8. Se a relação de aliança que Deus ofereceu a Israel no Sinai é similar àquela dada a Abraão, por que Paulo identificou o Monte Sinai com a experiência negativa de Hagar? Êx 19:7-25; Hb 8:6, 7

A aliança no Sinai foi destinada a apontar a pecaminosidade humana e o remédio da graça abundante de Deus, simbolizada nas cerimônias do santuário. O problema da aliança no Sinai não estava com Deus, mas com as promessas defeituosas do povo (Hb 8:6). Em vez de responder às promessas de Deus com humildade e fé, os israelitas responderam com autoconfiança. “Tudo o que o Senhor falou faremos” (Êx 19:8). Depois de viver como escravos no Egito por alguns séculos, eles não tinham uma concepção verdadeira da majestade de Deus nem da extensão de sua própria pecaminosidade. Assim como Abraão e Sara tentaram ajudar Deus a cumprir Suas promessas, os israelitas procuraram transformar a aliança da graça de Deus em uma aliança de obras. Hagar simboliza o Sinai, no sentido de que ambos revelam tentativas humanas de salvação pelas obras.
Paulo não afirmou que a lei dada no Sinai era ruim, tampouco que havia sido abolida. Ele estava preocupado com o equívoco legalista dos gálatas em relação à lei. “Em vez de servir para convencê-los da absoluta impossibilidade de agradar a Deus pela guarda da lei, a lei alimentava neles uma determinação profundamente arraigada de depender de recursos pessoais a fim de agradar a Deus. Assim, a lei não serviu ao propósito da graça de conduzir os judaizantes a Cristo. Em vez disso, ela os separou de Cristo” (O. Palmer Robertson, The Christ of the Covenants [O Cristo das Alianças], Phillipsburg, New Jersey, Presbyterian and Reformed Publishing Co., 1980, p. 181).
Quarta-feira
Ano Bíblico: Ez 8–10

Marcos 16:15